quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Gogol Bordello

Os Gogol Bordello são uma banda multiétnica de música punk-cigana (???). O vocalista, Eugene Hutz, é um ucraniano descendente de ciganos Romani emigrado em Nova Iorque. Os restantes membros da banda são da Rússia, Ucrânia, China, Estados Unidos da América, Israel e Etiópia. O resultado desta fusão de culturas é simplesmente brutal. Vejam:




Ukulele Orchestra of Great Britain

Para quem não sabe, um ukulele é um instrumento musical cordofone descendente do 'portuguesíssimo' cavaquinho. O ukulele surgiu quando um grupo de madeirenses emigraram para o Havai para trabalhar no cultivo da cana-de-açucar. Neste grupo ia João Fernandes que levou um cavaquinho (por ser pequeno e de fácil transporte) e encantou o povo havaiano com o nosso pequeno-grande cavaquinho. Os nativos baptizaram-no de Ukulele (pulga saltadora).
Aparentemente o cavaquinho português e o ukulele havaiano são iguais. Mas enquanto o cavaquinho usa cordas de aço, o ukulele actualmente utiliza cordas de nylon e a afinação também é diferente.
Da Grã Bretanha surge esta fabulosa orquestra. Vejam por vós próprios.




segunda-feira, 1 de junho de 2009

Às pessoas

Pede-me com gentileza e educação e tens tudo de mim.
Grita-me na cara e destruo-te com o meu desprezo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sonhos e cores



Como explicas as cores a um invisual? E com que é um invisual sonha se nunca viu imagens?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Promoção



"Aqui está o dinheiro menina, pode ficar com o soutien."

quarta-feira, 29 de abril de 2009

...

(1ª premissa) Quando deixas cair uma fatia de pão, a parte que tem manteiga fica SEMPRE virada para baixo.
(2ª premissa) Se atirares um gato do 6º andar, ele cai SEMPRE de pé.
(Conclusão) Se quiseres matar um gato atirando-o do 6º andar, barra-lhe manteiga nas costas.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O chato

Certa manhã no mercado, Durval avista um daqueles amigos chatos.

- Então Durval! Também vieste ao mercado?
- Não. Vim ao aeroporto, mas devo ter-me enganado no caminho. Por acaso não viste por aí nenhum avião?
- He, he... Continuas o mesmo brincalhão de sempre. A tua mulher está fina?
- Por acaso está gorda que nem uma vaca! Já o meu cão está ligeiramente anorético...
- O quê? Agora tens um cão?
- Sim. Dantes tinha um anão mas o gajo cagava-me a casa toda...
- Ah! Ah! Tu és lixado...
- Só quando quero tirar os calos.
- És demais! Estás na fila para comprar fruta?
- Não, estou na fila para ver onde ela vai dar.
- Olha, queres vir almoçar comigo e com a esposa?
- Não posso. Tenho que ir ver montras.
- Com esta chuva?
- Tens razão, com esta chuva não. Vou esperar pela próxima.
- É impressão minha ou estás mal humorado?
- Sim, estou mal humorado.
- Então, o que se passa?
- Ainda não encontrei o tal avião.
- Estás a gozar comigo?
- Claro que não, estou só a divertir-me enquanto não me desamparas a loja.
- És um cretino! Podes ter a certeza que não volto a falar contigo!
- Prometes?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A desculpa

Honorato estava no elevador a caminho do décimo sexto andar, uma hora e vinte e três minutos atrasado para a reunião. Trabalhava na empresa há oito anos e desde que saiu o divórcio deixou de ser pontual. As noitadas com os amigos, os matrecos, a suecada lá em casa e a playstation impediam que chegasse a horas ao escritório, mas era tão bom poder brincar novamente... O problema era o chefe. Filho duma meretriz tinha-lhe feito um ultimato "Francamente Eng.º Honorato! A empresa tem vindo a ser prejudicada pelo seu comportamento irresponsável. O Eng.º chega sempre tarde, com as desculpas mais incríveis, e o pouco que faz, faz mal! Amanhã temos a reunião com os investidores. Se o Eng.º chegar atrasado um minuto que seja, pode começar a procurar emprego".
Na noite anterior Honorato não saiu com os amigos nem jogou playstation. Meteu uma lasanha do Lidl no microondas e logo após ao jantar lançou-se ao trabalho. Organizou o projecto e passou alguns gráficos e imagens para powerpoint. Deitou-se às três da manhã cansado, mas contente. Ia impressionar o chefe e os investidores com uma excelente apresentação.
Acordou em pânico. Não tinha ouvido o despertador tocar... Foda-se! Tantas vezes tinha usado aquela desculpa e agora que é verdade... Merda!
O elevador subia e o nervosismo de Honorato também. Não podia ser despedido! Tinha contas para pagar, a pensão de alimentos dos putos e um estilo de vida a manter. Pensou em contar a verdade ao chefe, mas ele não acreditaria... Lembrou-se da história do Pedro e do Lobo. Tantas vezes tinha mentido que agora que era verdade ninguém ia acreditar. A "verdade" tinha que ser mais elaborada. Estava a desesperar quando teve uma ideia. Dirigiu-se à sala de reuniões e entrou sem bater. O chefe estava sozinho, a reunião já tinha terminado.
- Pode sair Eng.º, perdemos o negócio. E você perdeu o emprego.
- Mas chefe...
- MAS CHEFE O CARALHO! Não quero ouvir as suas desculpas DE MERDA! Não me interessa se o seu avô morreu ou se a PUTA DA SUA MÃE TEM CANCRO NO CU!
Lurdes, a secretária, ouvia os berros do chefe cá fora. Desta vez o Eng.º Honorato não tinha mesmo hipótese. A empresa tinha perdido um negócio de milhões devido à sua irresponsabilidade do Eng.º. Não havia volta a dar, o Honorato estava fodido. Após os gritos fez-se silêncio. Lurdes ameaçava aproximar-se da porta para tentar ouvir o que se passava quando a porta se abriu. O Eng.º Honorato saiu e piscou-lhe o olho.
- Até para a semana Lurdes!
Lurdes não respondeu. "Mas que raio!" - pensou - "Até para a semana??? Mas então o chefe não o despediu?" Levantou-se e, curiosa, bateu à porta da sala de reuniões.
- Chefe, posso?
- Entra Lurdes.
Entretanto o Eng.º Honorato já estava no elevador a descer os dezasseis andares, radiante, de volta para casa. Estavam também no elevador dois estagiários que estranharam o cheiro, mas nada comentaram.
Na sala de reuniões o chefe explicava à sua secretária a razão pela qual não tinha demitido o Eng.º:
- Ele disse-me que estava doente, que tinha comido qualquer coisa estragada. Eu não acreditei.
- Então porque não o demitiu?
- Foda-se Lurdes, o homem cagou-se à minha frente! Ninguém se sujeita a uma humilhação destas a não ser que esteja mesmo doente. E há que realçar a devoção deste homem, que apesar de cagado, veio trabalhar na mesma. Como poderia demiti-lo?
Nessa noite, Honorato contava aos seus amigos como, não só tinha salvo o seu emprego, como tinha ganho uma semana para ficar em casa a "recuperar". Pelo meio de gargalhadas e olhares de admiração, foi à garagem buscar mais uma grade de minis para pôr no frigorífico. Lembrou-se novamente da história do Pedro e do Lobo e riu-se sozinho. Se o Pedro se tivesse cagado na hora H, o Lobo não o tinha comido.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Punheta...

... de bacalhau:
Ingredientes
2 postas de lombo de bacalhau
1 cebola média
azeite
vinagre
agrião
azeitonas

Preparação da Punheta de Bacalhau

Desfiar duas postas do lombo do bacalhau devidamente demolhadas, lavar bem com água fria e estender numa travessa. Cortar em palitos uma cebola média. Misturar e regar com azeite e umas pingas de vinagre. Servir frio acompanhado de salada de agrião, broa e azeitonas.

Agora pergunto eu (sem malícia): Porquê "punheta" de bacalhau? Quando iniciei a minha pesquisa em busca de receitas de punhetas (de bacalhau, pois claro), esperava encontrar alguma que envolvesse algum trabalho de punhos que justificasse o nome deste prato. Não encontrei...
Seja com for, é uma excelente punheta para saborear, que depois pode engolir.

Faz lembrar uma anedota:

Um distinto cavalheiro procurava um sítio onde petiscar. Após consultar alguns menus na rua, optou por entrar numa tasca que servia "pica-pau, punheta de bacalhau, salada de orelha de porco, caracóis e sandes variadas".
- Boa tarde menina!
- Boa tarde senhor, o que vai desejar?
- Ainda não sei bem. É a menina que faz as punhetas?
- Sou sim senhor!
- Então lave bem as mãozinhas e sirva-me uma sandes de queijo, por favor.




Esta língua portuguesa... Qualquer dia usam-se broches para completar a toilette!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Parece um policial...

Depois de tantos anos a culpar a cadeira, afinal parece que foi a banheira que fodeu o velho...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Bouncing Of Clouds

Porque ela é demais...